sexta-feira, 3 de junho de 2011

"Só se aprende o valor de si
ao se ver nos olhos dos outros.
Quem sabe um dia eu aprenda que não preciso
de ninguém para ser a coisa mais linda?"

 
"Não sei se será possível a gente escolher as próprias verdades, elas mudam tanto.
Não só por isso, nossas verdades quase nunca são iguais às dos outros, e é isso que gera o que chamamos de solidão,desencontro, incomunicabilidade.

Talvez a maneira como me debato seja natural,
e até positiva.
 É possível que eu parta daí para um conhecimento maior de mim mesmo. Então estarei livre. Acho que meu mal sou eu mesmo, esses círculos concêntricos envolvendo o centro do que devo ser.

Mas só poderei me aproximar dos outros depois que começar a desvendar a mim mesmo. Antes de estender os braços, preciso saber o que há dentro desses braços, porque não quero dar somente o vazio.
Também não quero me buscar nos outros,

me moldar ao que eles pensam, e no fim não saber distinguir
 o pensar deles do meu".

Vou me enganar outra vez,fingi que não te amo mais!

 
Considero-me uma garota como outra qualquer, pelo menos fisicamente. Não tenho seios extremamente grandes que façam de mim “gostosa” – já disse o quanto odeio essa palavra? – ou uma barriga que faça os homens tirarem minha blusa enlouquecidamente, na verdade, às vezes até eu morro de preguiça de fazer isso. Vivo em um lugar distante, onde provavelmente ninguém que leia esse texto conheça. Lugar onde o dia passa devagar, e as pessoas ainda se importam com que você veste. Não que isso seja um problema, já faz um tempo que aprendi a ignorar isso.
Adoro cantar no espelho, colar coisas fofas na parede e fingir que não me importo com o fato de não ser tão bonita como minha melhor amiga. Ser clichê é divertido, e admitir isso mais ainda. Mas infelizmente, minha descrição não acaba nessa frase. Por dentro me sinto diferente do resto do mundo: Tenho um coração que funciona ao contrário. Esqueço os caras que acabei de conhecer, e me lembro toda noite antes de dormir, dos que me fizeram sofrer. Queria me livrar dessa mania, mas quanto mais tento, mais faço. Acho que preciso de um manual “Como não esquecer um cara em cinco dias”, será que existe? Nunca encontrei.
Não brinco com os homens, apenas não desobedeço meu coração. Gosto de intensidade, mas odeio falta de liberdade. Quando percebo minhas borboletas estão entrando em extinção, abro minhas enormes e brilhantes asas invisíveis e saio voando por aí. Mudo o número do celular, entro sempre offline e atravesso a rua para não esbarrar. Acho que a maioria dos caras, são tão imaturos que precisem amadurecer dentro de mim por alguns meses. Aí depois volto, relembro, me entrego e me esqueço.
Guardo os ursinhos que ganhei até hoje, e durmo com eles toda noite. E se quer saber, a maioria deles cheira bem, diz “eu te amo” com um abraço, e a melhor parte, não cobram ou esperam nada por isso.

"Às vezes me lembro dele. 
Sem rancor, sem saudade, sem tristeza. 
Sem nenhum sentimento especial a não ser a certeza 
de que, afinal, o tempo passou. 

Nunca mais o vi depois que foi embora."
 
 

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Ainda me lembro de tantas coisas que me aconteceram, aqueles sorrisos que não à como conter em momentos não adequados para isso. Em palavras que não sairam, quando na verdade imploravam para isso. Em pessoas que conheci e ao me lembrar, um sorriso e lembranças me vagam na mente. E são tantas as pessoas em que conheci, dos lugares por que passei, é impossivel dizer que foi em vão, que não valeu a pena, pois todos que conheci, tudo o que conheci e ainda vou conhecer, me faz tornar, me fez tornar aquilo pelo qual sou hoje, aquela menina que aprendeu a amar a confiar, e a acreditar que o amigo mais fiél que existe é Deus.   

terça-feira, 12 de abril de 2011

São os olhos, exatamente os olhos, que eu mais ouço. A vida tem me ensinado, ao longo da jornada, que as palavras muitas vezes mentem.Os olhos, geralmente, não desmentem o que diz o coração.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

"Eu só quero ser feliz e viver tranquila. Eu só quero fazer minhas coisas da melhor maneira possivel e ter um moço bonzinho que me leve ver o pôr-do-sol no fim da tarde" 

''Quando foi a última vez que você tomou banho de chuva sem se preocupar com o celular no bolso, os cartões do banco, a chapinha, o sapato que não pode molhar? As pessoas têm que se permitir. Aprender o atraso, o olhar em volta. Mudar o caminho de todos os dias e se perder no seu próprio bairro. É o que tenho feito, me perder. E devo dizer que estou muito feliz por não encontrar o caminho de volta.''